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Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não não não não

Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar,
não não não não
Há uma voz que canta,
uma voz que dança,
uma voz que gira
Bailando no ar

Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez

Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez


Link: http://www.vagalume.com.br/raul-seixas/tente-outra-vez.html#ixzz2k0W3PSyd

Por falar de pobreza e humildade
Por falar de pobreza e humildade

Muita gente diz: “ainda bem que não sou como aquele bandido... como aquele mendigo... como aquele pobre”. Isso significa que o bandido, o pobre e o que passa fome precisam existir para que outras pessoas sejam boas, abastadas e vaidosas.

Na liturgia das igrejas cristãs esse ensinamento se faz presente na maior parte dos rituais. Por exemplo, Cristo morreu entre dois ladrões para demonstrar o amor pelas pessoas e então os ladrões adquiriram o papel de contribuintes no plano cristão da salvação.

Você vai dizer que isso é loucura, mas não é. Tudo isso é coisa do mundo e o mundo é construído pela imaginação. A igreja cristã imaginou um papel positivo a ação de dois ladrões naquele cenário, como também dos famintos, das prostitutas, dos leprosos...

Sem pobres, famintos, prostitutas e leprosos, o plano da salvação estaria incompleto. Subentende a liturgia cristã. Isto é, os mendigos, os imorais sentenciados pelo tribunal dos juízes e todos os pobres são seres humanos inferiores aos outros seres humanos.

O mundo não é o resultado dos fatos históricos. O mundo é o que foi escrito e ensinado a respeito dos fatos históricos.