Esse texto é um bendito rezado por uma família de Rio Branco do Ivai nos anos 60 e 70. Era rezado como oração da família e servia para fortalecer a distância do negro. Para eles, o negro era a personificação do diabo.
Bendito
Negro não é gente
Cachorro não é ninguém
Quem da confiança para negro
Dá pra cachorro também.
Negro não se salva
Nem que seja rezador
Vai pro inferno em vida
Na ponta de um cravador
O branco come num prato
O mulato na tijela
...
E o negro na gamela.
Cabelo de nega
É de quebra pente
Quando penteia o cabelo
Arreganha o dente.
Tudo que a branca faz
A negra repara
Chega no baile
A negra esta ....
(trova)
Tudo que ela faz
A negra faz po......
....
A negra f... louca.
Resgate histórico feito por José Domingos da Silva