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Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não não não não

Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar,
não não não não
Há uma voz que canta,
uma voz que dança,
uma voz que gira
Bailando no ar

Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez

Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez


Link: http://www.vagalume.com.br/raul-seixas/tente-outra-vez.html#ixzz2k0W3PSyd

Aula sobre Sartre e o existencialismo
Aula sobre Sartre e o existencialismo

Aluno: José Domingos da Silva

 

Faculdade Bagozzi

 

Trabalho de Filosofia Contemporânea

 

Professora Rosana

 

Junho de 2004.

 

Tema: caracter existencialista da obra

 

 

Na defesa do existencialismo, Sartre toma posição contra a metafísica, pois a metafisica tem concebido o ser, orientando-o no sentido de um mundo inteligível.

Sartre vem afirmar que há, em primeiro lugar, a existência do ser, sua própria vontade e seu modo de agir. O homem ocupa o lugar de Deus e é o artificie do próprio ser. O princípio fundamental do existencialismo diz: o homem não é, nada mais, senão aquilo que de si faz.

Essa posição de Sartre torna o homem absolutamente livre, condena o homem a liberdade e para ser livre nenhuma oposição pode haver, nenhuma fé em Deus, nenhuma verdade, nenhum valor acima. A saída para seus problemas é seu próprio ser, e o “si próprio” ou o “ser-por-si” é também seu ponto de apoio.

Sartre extrai da filosofia de Husserl – da teoria da intencionalidade -, a conclusão (que não é husserliana), de que a consciência jamais revela a si mesma, mas somente o outro, o conhecido. O conhecido é o único ente que sempre existe, uma presença. É o “em si”, não criado por uma inteligência (pois nesse caso dependeria da inteligência criadora).

Em Sartre, a consciência é o “deixar aparecer”, a consciência de si. Partindo desse pressuposto, Deus não pode existir, pois deveria ser ao mesmo tempo plenitude de ser e plenitude de inteligência.

As religiões e as filosofias teístas, convictas de que existe uma inteligência que nasce do desejo que o homem tem de fazer-se Deus, ou seja, uma inteligência que existe na origem do real. Sartre aponta o desejo como carência, como privação, e o objeto do desejo é o valor. Portanto, o valor supõe a consciência de uma carência e o preenchimento dessa carência realiza-se em nome de Deus. Mas, é em virtude do homem que o valor vem ao mundo.

A corporeidade

O caráter principal do homem é a coporeidade.

A consciência percebida é consciência minha. Como ela poderá unir-se a um corpo alheio? Surge um problema sem solução.

Não posso perguntar se a consciência minha poderá unir-se a um corpo meu, pois se tenho corpo é porque tenho consciência de mim enquanto corpo.

A corporeidade me é dada como um modo de ser da minha consciência.

 

O ser com os outros

Outra característica do homem é o ser com os outros. O ser alheio me é dado, não é criado por raciocínios. O olhar, por exemplo, é um fenômeno que revela o outro. O olhar demonstra que o outro não pode ser objeto. Ficamos envergonhados diante de alguém. O alguém é sujeito e daí, nós nos sentimos objetos diante o outro.

 

A liberdade

O para-si não é apenas consciência do objeto. É ação sobre as coisas, ação e reação diante dos outros. Para agir o homem necessita de liberdade. Liberdade é essencial para o homem. É o próprio homem que determina sua essência, fazendo-a, construindo-a, projetando-a.